Nem todas as mães biológicas são mães espirituais...sê uma mãe espiritual, não deixes o teu trabalho a meias, é urgente!

Procuram-se Mães espirituais:



1-Que não entrem em pânico perante o problema (Tudo vai bem). Com espírito de moderação ou domínio próprio.


Mas, como Eliseu lhe dissera, a mulher engravidou e, no ano seguinte, por volta daquela mesma época, deu à luz um filho.
O menino cresceu e, certo dia, foi encontrar seu pai, que estava com os ceifeiros.
De repente, ele começou a chamar o pai, gritando: "Ai, minha cabeça! Ai, minha cabeça! " Então o pai disse a um servo: "Leve-o para a mãe dele".
O servo o pegou e o levou à mãe, o menino ficou no colo dela até o meio-dia, quando morreu.
Ela subiu ao quarto do homem de Deus, deitou o menino na cama, saiu e fechou a porta.


Ela chamou o marido e disse: "Preciso de um servo e uma jumenta para ir falar com o homem de Deus. Vou e volto depressa".


Ele perguntou: "Mas, por que hoje? Não é lua nova nem sábado! " Ela respondeu: “Tudo vai bem".
Ela mandou selar a jumenta, e disse ao servo: "Vamos rápido, só pare quando eu mandar".
Assim ela partiu para encontrar-se com o homem de Deus no monte Carmelo. Quando ele a viu a distância, disse a seu servo Geazi: "Olhe! É a sunamita!
Corra ao encontro dela e lhe pergunte: ‘Está tudo bem com você? Tudo bem com seu marido? E com seu filho? ’ " Ela respondeu a Geazi: "Está tudo bem".

A mulher sunamita acabara de ver o seu filho morrer. Situação aparentemente definitiva e sem volta atrás( a morte física).
Estava perante um momento em que as suas convicções foram postas à prova.
O que Ela vai fazer?
1- Age como se estivesse tudo normal. Vai para o quarto do homem de Deus( a boca de Deus naquela época) e deita lá o menino.
2- Decide procurar palavra de Deus e vai junto de quem ela considera a pessoa que a pode transmitir, o profeta Eliseu.
3- Quando é interpelada pelo próprio marido e pai da criança, ela diz: Tudo vai bem.
4- Considera urgente procurar resposta em Deus. Vers. 24.
5- Mesmo que encontro o servo de Eliseu, pelo caminho, ela continua a procura do servo de Deus. E quando o encontra, e Eliseu quer enviar o seu servo, ela pede que seja ele próprio. A última palavra sobre os problemas tem Deus! E temos de saber a quem recorrer.
A boa mãe espiritual não entra em pânico perante as pessoas mas sabe que tem de recorrer a Deus pois só nele achará a solução.
Ela sabe e tem presente que :

(Rm 8:28)
E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.


2-Dedicadas:
(Jz 4:5)
Ela se sentava debaixo da tamareira de Débora, entre Ramá e Betel, nos montes de Efraim, e os israelitas a procuravam, para que ela decidisse as suas questões.

Débora sentava-se regularmente, no mesmo lugar e com o mesmo propósito.

Isto nos fala de :

Persistência

(1Co 15:58)
Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

(1Ts 5:17)
Orai sem cessar.

Fidelidade

Confiança


(1Ts 1:3)
lembrando-nos sem cessar da vossa obra de fé, do vosso trabalho de amor e da vossa firmeza de esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai.


Saber qual é o seu lugar
Débora sabia que a cada dia ela devia estar no mesmo lugar para cumprir a sua missão. Quando oramos pelos nossos filhos, nós sabemos que esse é o nosso lugar:


lugar de luta em oração,
lugar de entrega da ansiedade,
lugar de confiança,
lugar de acreditar nas promessas de Deus ,
lugar de entrega de fardos
lugar de perdão pela nossa incredulidade e dúvidas
lugar de conselho divino
lugar de entrega de direcção e de estratégias a aplicar
lugar para encher do Espírito Santo
lugar de esconderijo e calma para o nosso coração de mãe.


3-Conhecem a guerra espiritual em que estamos inseridos desde que nascemos de novo e estão conscientes da necessidade de vigiar e orar.

(Ef 6:12)
Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.


Devemos saber que a nossa luta não é contra pessoas na vida dos nossos filhos, mas sim contra as forças espirituais que operam por detrás dessas pessoas.
É preciso discernir o que existe por detrás.

Devemos estar atentas e vigiar como Atalaias que da o alerta quando o inimigo se aproxima de nós.


4-Que conhecem as promessas de Deus e que elas são fieis.
Mães que conhecem a Palavra. Onde se encontram as promessas de Deus? Nas Escrituras. Jesus demonstrou em diversas ocasiões que conhecia as escrituras e a profundidade das mesmas.

Entendemos o que lemos?
30 E correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes, porventura, o que estás lendo?
31 Ele respondeu: Pois como poderei entender, se alguém não me ensinar? e rogou a Filipe que subisse e com ele se sentasse.

25 E eis que se levantou certo doutor da lei e, para o experimentar, disse: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
26 Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês tu?

Deus está preocupado em que não só conheçamos a escritura mas na nossa interpretação ou no que entendemos nós do que está escrito.

É necessário conhecer as promessas porque elas são palavra de Deus para nós e podemos e devemos nos agarrar a elas, não exigindo mas sim tendo presente diante de Deus.

(2Pe 1:3 )
visto como o seu divino poder nos tem dado tudo o que diz respeito à vida e à piedade, pelo pleno conhecimento daquele que nos chamou por sua própria glória e virtude;

4 pelas quais ele nos tem dado as suas preciosas e grandíssimas promessas, para que por elas vos torneis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.


(Hb 11:33)
os quais por fé venceram reinos, obraram [ a ] justiça, alcançaram as promessas, taparam as bocas aos leões.


5-
Com espírito de abnegação

Que estão dispostas a pagar um tempo em oração. É um trabalho que não podemos mandar fazer fora, como uma refeição, passar a roupa a ferro, costurar.

A maior prova de amor que podemos dar aos nossos filhos é gastar o nosso tempo, forças e empenho em orar por eles eficazmente.

É bom pedirmos ajuda em oração umas as outras mas o nosso papel é o nosso papel, não desistas dele!

Efésios 1:15

15 Por essa razão, desde que ouvi falar da fé que vocês têm no Senhor Jesus e do amor que demonstram para com todos os santos, Fp 1:3; Cl 1:3; 1Ts 1:2; 2Ts 1:3;
16 não deixo de dar graças por vocês, mencionando-os em minhas orações.
17 Peço que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o glorioso Pai, lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele.
18 Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos
19 e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos, conforme a atuação da sua poderosa força. Cl 2:12;
20 Esse poder ele exerceu em Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o assentar-se à sua direita, nas regiões celestiais, Sl 110:1; At 2:34; 1Co 15:25; Cl 3:1; Hb 1:3; Hb 10:12; 1Pe 3:22;
21 muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir.
22 Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou como cabeça de todas as coisas para a igreja, Sl 8:6; Mt 28:18; 1Co 15:27; Hb 2:8;
23 que é o seu corpo, a plenitude daquele que enche todas as coisas, em toda e qualquer circunstância.

Carreira "profissional" e/ou família

Quando comecei a pensar no tema sobre o qual me foi solicitado o artigo para esta secção da nossa revista, senti que um grande desafio surgia a minha frente e só o facto de dar a minha opinião e partilhar a minha experiencia produziu em mim uma sensação de desconforto.
Mas por outro lado, sei que por vezes, quando Deus nos quer usar, tira-nos da nossa zona de conforto, por isso…aqui estou a compartilhar a minha experiência.
Neste assunto posso dizer que cada caso é um caso e que não podemos generalizar.
Não posso afirmar que o “e” é melhor do que o “ou” nem vice-versa mas sim quero dizer que já vivi o “e” e o “ou” que se encontram no título do tema.
Durante quase oito anos, exerci a minha profissão como advogada, que apesar de o fazer por conta própria, este facto não me isentou das obrigações, agendamentos e um sem fim de compromissos que exigiram de mim uma grande parte do meu tempo.
Ao longo desses anos, sempre trabalhei na igreja local nas áreas que me foram confiadas pelo ministério da mesma.
Quando inicie o exercício da profissão tinha duas filhas, a Rebeca de 4 anos e a Ester acabada de nascer.
A partir desse momento comecei a viver um misto de satisfação e realização pessoal na área profissional, na área da maternidade e na área ministerial.
Profissionalmente, cada vez ficava mais envolvida e comprometida com os processos e as vidas que cada um deles representava. O Senhor foi fiel e abençoou sempre providenciando novos clientes, processos importantes e possibilidades de avenças.
Como mãe era-me exigida cada vez mais dedicação, tempo e empenho com a criação e educação das minhas filhotas.
Na Igreja, o trabalho crescia e cada vez era mais solicitada a minha ajuda pois a necessidade era e é maior.
A medida que passava o tempo, sentia-me desgastada e sempre com a impressão de que estava a deixar assuntos importantes sem a devida atenção e dedicação. Comecei a orar por este assunto e coloquei perante Deus todos os meus receios e frustrações.
Foi chegando a algumas conclusões com ajuda do Espírito Santo.

Quase já no fim desses anos de exercício na profissão, Deus nos deu o nosso terceiro filho, Paulo David.
Foi nessa altura que compreendi que:
• A minha família precisava de que eu lhe desse mais tempo em termos de quantidade e de qualidade do mesmo.
• Mesmo que eu não trabalhasse poderíamos sustentar a família, proporcionando tudo o que ela necessitava (não desejava).
• Não me importava com o facto de ter de reduzir despesas não necessárias.
• Ainda que, no exercício da profissão, tivesse uma margem de lucro que me permitisse viver mais desafogadamente, esta terminava por ser absorvida em grande parte pelas despesas que o facto de exercer a profissão me implicava, como despesas com a segurança social, impostos, transportes, infantários, ATL, explicações, roupa apropriada, despesa de escritório etc….
• A realização e o prazer que me proporcionava o exercício da minha profissão ficaram ofuscados com a compensação e gratificação da dedicação à família e à obra de Deus.
• Que Deus me estava a chamar para outro nível de exigência tanto no meu papel de mãe, como no ministério dentro da Sua Igreja .

Por tudo isto decidi, claro que em acordo com o meu marido, deixar de exercer a profissão, facto que não aconteceu de um dia para o outro pois, no meu caso, isso poderia ter graves implicações nas vidas das pessoas que me tinham confiado importantes assuntos; por isso fui resolvendo e encerrando processos até que no dia de hoje estou completamente dedicada a minha família e ao ministério.
Claro que esta é a minha experiencia e não deve ser interpretada como uma norma ou regra geral. O assunto é demasiado importante para tomar decisões dessa maneira.

Aqui deixo algumas questões que considero importantes e que podem, através das respostas que elas tiverem, ser úteis para ajudar a alguém que se encontre numa encruzilhada.
-Tenho ministério ou propósito de Deus que só posso desenvolver se exerço a minha profissão?
-Posso exercer a minha profissão e ao mesmo tempo cumprir satisfatoriamente o meu papel de mãe?
-Em que lugar nas minhas prioridades se encontram a família e a profissão?
-Posso viver e sustentar a minha família mesmo que eu não trabalhe?
-Tenho confirmação de Deus de que essa é a Sua vontade para mim?
-O meu marido opõe-se a que deixe de trabalhar?

Novo cd a solo!


Novo album a solo.
11 temas, 9 dos quais originais.
Inclui o hino lema da Confª Nacional de Senhoras da CADP de outubro de 2010:
" O tempo de Deus"

Não Faltes!

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